Área cerebral aumenta quando aprendemos um idioma
T.Babi pesquisou em :https://www.portaldoenvelhecimento.org.br/acervo/artieop/Geral/artigo42.htm
"É quase como um músculo: se treinado, aumenta de volume e densidade". Parte da mídia internacional definiu assim, nos últimos dias, nosso cérebro. Sensacionalismo a parte, a notícia que causou tanto barulho é simples, mas importante. Pesquisadores do Instituto de Neurociências Cognitivas no University College, de Londres, coordenados pelo italiano Andrea Mechelli, descobriram que quem fala duas línguas têm mais matéria cinzenta nas áreas cerebrais destinadas à linguagem.
Depois de cinco anos de experimentos, utilizando a chamada ressonância magnética funcional - uma das técnicas mais amadas pelos neurocientistas hoje, pois permite traçar imagens extremamente detalhadas do cérebro, de forma não invasiva- a equipe de Mechelli comparou três grupos de pessoas: os que falam uma língua só, os bilíngües que aprenderam uma segunda língua antes de festejar o quinto aniversário e os que aprenderam a segunda língua a partir dos dez anos de idade.
"O número de pacientes envolvidos - cerca de 90 no primeiro estudo, efetuado com ingleses, e 22 num segundo estudo com sujeitos italianos - permite traçar conclusões estatisticamente significativas", explica o psicólogo italiano que migrou para Reino Unido. "Achamos que a densidade de neurônios na área parietal inferior do hemisfério esquerdo é maior nos sujeitos bilíngües do que nos monolíngues. E tal diferença é mais marcada nos bilíngües que aprenderam um segundo idioma muito cedo", complementa.
A área parietal inferior, mais ou menos situada atrás das nossas têmporas, já é conhecida há tempo como a região do cérebro ativada durante a realização de tarefas ligadas a uso da linguagem. Agora sabemos que ela pode mudar ao longo de nossa vida: aprender um idioma causa, de alguma maneira ainda não conhecida, um aumento do tamanho dos neurônios, ou da quantidade deles, ou das conexões entre tais células nervosas.
O primeiro grupo analisado pelo grupo do Mechelli era composto por ingleses de idade e nível cultural similares, que aprenderam uma segunda língua européia, enquanto o segundo estudo, de verificação, examinou um grupo extremamente heterogêneo de italianos. Os dois grupos mostraram características similares, demonstrando que a fluência em duas línguas, e não a atividade linguística por si mesma, é responsável pelas modificações cerebrais: o volume da matéria cinzenta, explica a equipe no artigo publicado no último número da revista britânica Nature, aumenta proporcionalmente com a habilidade em falar na segunda língua.
Por um lado, os experimentos de Mechelli e colegas "descobrem" o que todo mundo sempre soube e o que os neurocientistas explicam há anos: a plasticidade cerebral, ou seja a capacidade do cérebro de modificar em parte sua estrutura e as conexões entre neurônios, é muito maior em crianças do que em adultos, por isso é mais fácil aprendermos um idioma durante a juventude. "Estudos recentes, publicados nos últimos 2 anos, já tinham demonstrado que a estrutura do cérebro muda com o desenvolvimento de novas competências. Por exemplo, foram detectados aumentos de substância cinzenta quando se aprende a tocar um instrumento musical ou a efetuar tarefas motoras complexas, como o malabarismo".
Porém, orgulha-se a equipe britânica, o novo estudo representa um avanço relevante. "A nossa pesquisa foi a primeira que demonstrou a plasticidade cerebral nas áreas da linguagem", afirma Mechelli. Anteriormente, os aumentos de substância aconteciam em área dedicadas à musica e ao movimento. "Demonstramos que pode-se tratar de um princípio geral do funcionamento do cérebro: a estrutura desse órgão, e a quantidade de matéria cinza, mudam com aprendizagem e com desenvolvimento de novas competências", conclui o italiano.
Mas a pesquisa não acabou. Muitos detalhes de como funciona nosso cérebro quando aprendemos e comunicamos, são ainda desconhecidos. "Nossos próximos estudos investigarão o que acontece no cérebro a nível microscópico, e o que muda quando uma pessoa aprende idiomas como o chinês, nos quais não tem letras (alfabetos fonéticos) e, sim, símbolos", conclui Mechelli.
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Fonte: Revista Ciência e Cultura
Publicado em https://www.comciencia.br - Atualizado em 21/10/04
https://www.comciencia.br/200410/noticias/3/neurociencia.htm
T.Babi pesquisou em :https://www.portaldoenvelhecimento.org.br/acervo/artieop/Geral/artigo42.htm
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Área cerebral aumenta quando aprendemos um idioma
T.Babi | 17/07/2012
Cérebro bilíngue - Crianças e jovens que falam mais de uma língua têm melhor desemprenho.
Anita Maiarin | 17/07/2012
Cérebro bilíngue
Crianças e jovens que falam mais de uma língua têm melhor desempenho
Fonte: https://revistaeducacao.uol.com.br/textos/noticias/artigo234080-1.asp
Falar duas línguas ajuda os estudantes a terem um melhor desempenho nas avaliações de diferentes disciplinas. A constatação foi feita por uma pesquisa britânica com alunos do ensino médio de origem portuguesa e que vivem em centros londrinos.
Segundo o estudo, publicado pelo jornal The Independent, as crianças de 11 anos do bairro londrino de Hackney que falam mais de um idioma em casa superam os que só falam inglês, inclusive nas tarefas de leitura.
O relatório cita também um estudo de Ellen Bailystock, da York University do Canadá, segundo a qual os indivíduos bilíngües superam os que falam apenas um idioma no momento de fazer várias tarefas ao mesmo tempo.
Isso se deve, segundo essa pesquisadora, ao fato de os bilíngües exercitarem regularmente a parte do cérebro conhecida como córtex pré-frontal, que reforça a capacidade de prestar atenção. Entre estes, cita "vantagens cognitivas, maior habilidade comunicativa e abertura a diferentes perspectivas culturais".
Fonte: https://revistaeducacao.uol.com.br/textos/noticias/artigo234080-1.asp
Bilíngues têm cérebro mais saudável
Anita Maiarin | 17/07/2012
Bilíngues têm cérebro mais saudável
Fonte: https://henryross.com.br/blog/2012/06/bilingues-tem-cerebro-mais-saudavel/
Sabe falar duas ou mais línguas? Então já tem a base de uma mente ágil. Ao examinarem a atividade cerebral de pessoas monoglotas e bilíngues, pesquisadores verificaram que as mesmas áreas do cérebro eram usadas quando ambos os grupos falavam uma língua.
Porém, quando os bilíngues trocavam de idioma, mais áreas do cerébro eram ativadas. O cérebro bilíngue funciona melhor, “Parece que dois idiomas envolvem uma parte maior da paisagem neural, e isso é ótimo.” – diz professora Laura-Ann Petitto, cientista que estuda o bilinguismo e o desevolvimento infantil.
É possível aprender uma segunda língua em qualquer idade, de acordo com Michael Valenzuela, pesquisador do instituto Neuropsiquiátrico do Hospital Príncipe de Gales, em Sydney, na Austrália. “Aprender um novo idioma exige bastante em termos cognitivos e envolve muito trabalho mental de repetição, o que provoca no cérebro uma torrente de mudanças positivas”, diz ele.
“Pesquisas mostram que, om a idade, arranjar atividades desafiadoras é um excelente modo de reduzir o risco de demência e manter o cérebro saudável pelo máximo de tempo possível.”
Fonte: https://henryross.com.br/blog/2012/06/bilingues-tem-cerebro-mais-saudavel/
Como escolher uma escola para minha criança?
T.Babi | 13/07/2012
Como escolher uma escola para minha criança?
Fonte:https://educador.brasilescola.com/orientacao-escolar/matriculaque-observar-na-escola.htm
Com a chegada do final do ano é comum aumentar a movimentação de procura nas escolas, sejam elas de educação infantil, ensino fundamental ou ensino médio.
Sejam cautelosos quanto às estruturas das mesmas, se estão adequadas à faixa etária a que atendem. Casas adaptadas nem sempre podem ser uma boa opção, pois não foram projetadas para o funcionamento de uma instituição de ensino, podendo deixar de atender algumas necessidades dos alunos. Além disso, hoje em dia é exigido por lei que a escola tenha acesso facilitado para deficientes físicos e cadeirantes, como: rampas, portas largas, banheiros adaptados, etc.
Ficar atentos à quantidade de profissionais que a instituição possui para atender cada faixa etária, também é um cuidado que os pais devem ter. Se crianças até quatro anos ficam com uma professora, sem auxiliar de sala, poderão prejudicar o trabalho desenvolvido, bem como comprometer a integridade física e emocional dos alunos. A lei também faz restrições quanto a esse detalhe e os pais devem exigir seus direitos.
Ao conhecerem uma escola de educação infantil, observem a disposição das salas, a quantidade de crianças nas mesmas, os brinquedos ali presentes, a quantidade dos mesmos, se estão em perfeito estado de conservação e higiene, etc. Brinquedos de parque devem ser observados: se não proporcionam perigo para os pequenos, tendo que estar bem adaptados à faixa etária.
Não se deixem enganar por promessas que não são comprovadas no aspecto visual. Muitas escolas apresentam-se como perfeitas, mas na prática do cotidiano nada disso acontece. Olhe os detalhes, indague sobre aquilo que não está em ordem.
Pergunte, questione sobre os materiais didáticos, sobre as quantidades de brinquedos, o que as crianças fazem durante o período, que atividades são propostas, quais os profissionais que irão atendê-la, pois este é o momento adequado. Observe também a organização da sala da direção e da coordenação. Caso estejam bagunçadas, desconfie, pois pessoas desorganizadas não desempenham bem suas atividades e são desorganizadas com os outros também.
É comum vermos escolas de cunho bilíngüe, mas nem sempre isso acontece na prática. Uma escola com esse caráter deve ter aulas de inglês pelo menos uma hora por dia. Caso isso não aconteça, a escola não é bilíngüe. Não se deixe enganar pelos modismos e pelos exageros de recursos visuais que a instituição oferece, pois nem sempre são eficientes quanto à boa formação educativa.
Questione sobre a formação dos profissionais que irão atender seu filho, se possuem formação específica da área em que atuam, se são especialistas, etc. Falar da rotatividade dos profissionais também é importante, uma vez que a troca excessiva dos mesmos indica que a instituição não apresenta um plano de carreira, podendo apresentar sérios problemas.
No caso dos períodos integrais, a escola deve oferecer uma alimentação adequada, com um cardápio elaborado por nutricionista. Se possível pegue o nome dessa profissional, pois em caso de doenças com seu filho, poderá ligar e passar para esta, diretamente, os cuidados recomendados pelos médicos. Fique atento, pois algumas escolas prometem esse serviço, mas não são de qualidade e não possuem contrato firmado com o profissional, ou seja, vendem um produto que não está presente no dia-a-dia das crianças.
Ainda sobre os períodos integrais, a escola deve ter condições, espaços adequados para os alunos repousarem depois das refeições, como berços, caminhas ou tatames para os maiores. Uma televisão é uma boa maneira de prender a atenção dos alunos, além de deixá-los descansados e relaxados.
A instituição deve ter espaços reservados para atividades lúdicas como salas de jogos e brinquedos, parques, sala de DVD, além de outros.
Um fator importante e nem sempre lembrado durante uma visita a uma escola é a verificação dos banheiros, os estados de higiene em que se encontram e as condições físicas dos mesmos. É importante observar antes, para não ter o que reclamar depois.
Seguindo estas informações, pais e responsáveis, bem como os alunos, terão resultados satisfatórios no que diz respeito à rotina escolar de seus filhos.
Fonte: Como escolher uma escola para minha criança?
Fonte:https://educador.brasilescola.com/orientacao-escolar/matriculaque-observar-na-escola.htm
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola
Neurociência e Educação
T.Babi | 13/07/2012
Neurociência e Educação
Maria Irene Maluf
Fonte: https://www.irenemaluf.com.br/livros.asp
Diferentemente dos outros animais, o filhote humano tão desprotegido ao nascer de recursos para sobreviver por si só, revela durante seu crescimento, interessantes aparatos neuropsicosociais que lhe permitem dominar com inegável competência de base neural, variáveis de autocontrole nas áreas tanto cognitiva quanto afetiva, o que tem grande importância na prática educacional e especificamente no diagnóstico e intervenção psicopedagógica.
Entre muitos pesquisadores da atualidade, os médicos e os neurocientistas produzem importantes trabalhos onde apontam os componentes biológicos da aprendizagem e da expressão emocional e com sucesso descrevem as funções e integrações entre várias estruturas cerebrais, como por exemplo a do sistema límbico (o também denominado “cérebro emocional”), com o córtex frontal, região nobre do cérebro humano envolvida na razão, planejamento, pensamento abstrato e outras funções cognitivas complexas, além da função motora.
As pesquisas mostram entre outras tantas informações, que se interrompidas essas conexões entre o “cérebro emocional” e o córtex frontal, devido a situações de perigo que gerem medo, o pensamento e a ação do indivíduo são descontinuadas para priorizar o surgimento de uma reação corporal indispensável para a sobrevivência.
-E daí? -podem perguntar, que relação há entre a situação de um aluno em sala de aula com esse rompimento entre as duas funções cerebrais, causada pelo medo? Acontece que o medo é uma das seis emoções primárias ou universais (alegria, tristeza, medo, cólera, surpresa e aversão), que surge não apenas quando nos sentimos fisicamente ameaçados, mas quando nossa situação de conforto, bem estar, segurança afetiva e social podem estar em risco, como no caso de crianças com baixa autoestima, com dificuldades de aprendizagem, com conflitos afetivos, que sofrem violências físicas e emocionais de toda ordem, atravessam um período de luto, etc.
Nesses contextos, é de se esperar que as emoções tenham um papel decisivo na educação formal, na capacidade de manter a atenção e de aprender. Tanto o comportamento social quanto o desempenho escolar podem ser prejudicados pelos problemas afetivos, apesar de não haver uma perda nos aspectos cognitivos.
Os professores e os psicopedagogos, podem utilizar-se dos conhecimentos da neurociência para deles extrair respaldo para estabelecer novas estratégias de conduta profissional, que facilitem alcançar o sucesso em seu trabalho e assim promover uma condição facilitadora da aprendizagem de todos os alunos.
Reconhecer que o cérebro humano é a sede da emoção e da razão, não está mais em discussão entre os profissionais das diferentes áreas há várias décadas e menos ainda hoje, quando o podemos constatar através de múltiplas pesquisas e com uso inclusive das neuro imagens. Mas a operacionalização, a aplicação desses conhecimentos na prática, sem dúvida ainda requer um longo trajeto de estudo e aprofundamento de todos nós que trabalhamos com a educação.
Fonte:https://www.irenemaluf.com.br/livros.asp
Aprender desde cedo um segundo idioma desenvolve o cérebro
Teacher Larissa | 10/07/2012
O domínio de um segundo idioma desenvolve e potencia a parte do cérebro ligada à fluência verbal, e com especial incidência nas crianças, segundo um estudo publicado pela revista científica britânica Nature. A pesquisa, chefiada pela médica Andrea Mechelli, da University College London, foi realizada com 25 destros britânicos que falavam somente inglês e o mesmo número de indivíduos bilíngües, que tinham aprendido outro idioma europeu antes dos 5 anos. Também participaram da pesquisa 33 pessoas bilíngües “tardias”, que aprenderam o segundo idioma entre os 10 e 15 anos e o praticaram com regularidade durante os últimos cinco.
A tomografia revelou que a densidade de material cinzento – responsável por processar a informação – era maior nos bilíngües que naqueles sem o conhecimento de um segundo idioma. Além disso, os cientistas destacam que as crianças que aprendem a língua estrangeira antes dos 5 anos desenvolvem seu cérebro em maior medida. Aprender um outro idioma após os 35 anos também altera o cérebro, mas a mudança não é tão acentuada quanto nos aprendizes precoces. Ou seja, quanto mais tarde se aprende uma nova língua, menor é o desenvolvimento cerebral.
“Isso reforça a idéia de que é melhor aprender cedo do que tarde, porque o cérebro é mais capaz de ajustar ou acomodar novos idiomas mudando sua estrutura”, disse Andrea. “Esta habilidade do cérebro diminui com o tempo.”
Os cientistas não sabem se a alteração no cérebro dos bilíngües significa um aumento no número de neurônios, no seu tamanho ou nas conexões entre eles. O estudo conclui que não existe predisposição genética para potenciar o material cinzento. A experiência é a responsável por esse desenvolvimento. (EFE e Reuters)
O Estado de São Paulo - 14 de outubro de 2004 - Geral - A17
Fonte:https://blogdagenis.blogspot.com.br/2009/05/aprender-cedo-um-2-idioma-desenvolve-o.html